Kilauea - atividade vulcânica concentra-se na parte central do sistema fissural
A erupção fissural em Leilani Estates, na zona do Rift Este do vulcão Kilauea, continua, assim como a formação de fendas no solo. Segundo o comunicado do Observatório Vulcanológico do Havai (HVO) do United-States Geological Survey (USGS) emitido no final do dia 22 de maio (tempo do Havai), informa que a atividade eruptiva na Zona do Rift Este concentra-se agora na parte central do sistema fissural, com as fissuras 22, 19, 6, 5 e 23 a evidenciarem maior atividade. A fissura 17, localizada no extremo nordeste do sistema fissural apresenta agora baixa atividade. A fissura 6 alimenta uma escoada lávica que progride para sul, aproximadamente paralela à escoada lávica mais a oeste da fissura 22. As fontes de lava das fissuras 5 e 23 alimentam escoadas lávicas do lado leste de Leilani Estates.
O magma continua a abastecer a zona inferior do Rift Este. A atividade sísmica continua em níveis elevados.
No topo do Kilauea, durante o dia 22 de maio ocorreram emissões frequentes de cinzas na cratera de Overlook, que divergiram para sudoeste devido aos ventos alísios. O HVO/USGS informa que é provável que ocorram novos eventos explosivos com produção de cinzas que poderão cair em locais localizados a favor do vento. As emissões de gases vulcânicos continuam elevadas.
As agências noticiosas reportaram que a lava tinha destruído um armazém da central geotérmica de Puna na noite de segunda-feira. Entretanto, a proteção civil havaiana esclareceu que o antigo armazém destruído pela lava não se localizava na central geotérmica de Puna, mas no local do antigo Projeto Geotérmico do Havai-A (HGPA), que era um empreendimento estatal experimental para explorar a possibilidade de produção de energia geotérmica (O "A" no nome do projeto refere-se ao poço geotérmico A). O local da HGPA fica próximo da propriedade da PGV, que foi ameaçada pela lava. A planta fechou logo após o início da erupção, a 3 de maio.