Ações de resgate continuam no México à medida que o número de vítimas mortais aumenta
O número de vítimas do sismo que atingiu na noite da passada quinta-feira, dia 7 de setembro, a costa sul do México, continua a aumentar à medida que as ações de resgate continuam. Até ao momento, e de acordo com a Proteção Civil de Oaxaca já se contam 90 mortos, dos quais 71 no estado de Oaxaca, a região mais afetada pelo abalo, 15 no estado fronteiriço de Chiapas e outras quatro em Tabasco.
Para além das vítimas mortais, este que é considerado o sismo mais forte do século neste país, fez ainda centenas de feridos, danificou dezenas de milhares de casas e afetou mais de 2 milhões de pessoas na zona sul do país, por conseguinte a mais pobre. Cerca de 800 mil pessoas em Oaxaca perderam praticamente tudo. Só em Juchitan, mais de 5 mil habitações foram destruídas.
Milhares de mexicanos ficaram temporariamente sem eletricidade e água, e muitos, principalmente das regiões do sul mais pobres, continuam sem ajuda proveniente do norte e centro do país, isto é, comida e água potável.
O Presidente do México, Enrique Peña Nieto, declarou três dias de luto nacional pelas vítimas do sismo.
No país vizinho, Guatemala, para além dos danos em cerca de 200 habitações, o terramoto afetou mais de 4 700 pessoas e causou quatro feridos.
O sismo de magnitude 8,1 ocorreu às 23:49 (04:49 UTC do dia 8 de setembro), localizou-se no Pacífico, a 69 km de profundidade. Caso o sismo se tivesse localizado mais próximo da costa e/ou a com uma profundidade menor, os danos resultantes poderiam ter sido muito mais graves.