Entre os dias 6 e 8 de março, o vulcão do Fuego, localizado na Guatemala, sofreu um incremento na atividade eruptiva, tendo-se registado a emissão de material incandescente e alguns fluxos de lava, que se depositaram e percorreram o vale de Ceniza.Segundo o Instituto de Sismologia e Hidrologia da Guatemala (INSIVUMEH), foram registadas algumas explosões de fraca intensidade, que diminuíram na madrugada do dia 8 de março.
Esta situação forçou as autoridades a procederem à retirada de cerca de 500 pessoas, que deixaram as suas habitações, localizadas nas encostas do vulcão do Fuego, de forma voluntária, para a cidade de Escuintla, até que as condições de segurança estivessem reunidas.
Um dos maiores perigos vulcânicos identificados no vulcão do Fuego é a formação de lahars (escoada de detritos ou de lama) que, na presença de uma grande quantidade de água ou devido à instabilização dos depósitos decorrentes de uma erupção, têm a capacidade de soterrar uma grande área.
O vulcão do Fuego é o vulcão mais ativo da América Central, tendo em 2018 registado uma erupção que provocou a morte a cerca de 194 pessoas e deixou cerca de 234 desaparecidos.